Intouchables (2011) – ainda sem título em português
Título original : Intouchables
Origem : França
Diretor : Eric Toledano e Olivier Nakache
Com : François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny
Um filme leve, divertido, emocionante… feliz !
Tudo bem, talvez não estejamos diante de nenhuma obra-prima do cinema recente (apesar do enorme sucesso de bilheteria em solo francês). No entanto “Intocáveis”, além de ser uma delícia de se assistir, é , sem dúvida, um filme que “toca”!
O enredo é aparentemente “batido” e um tanto quanto maniqueísta, mesmo que inspirado em uma história real: homem branco, rico (muito rico!), culto, tetraplégico, contrata homem negro, pobre, sem instrução e em plena forma física para ajuda-lo em seu dia-a-dia.
A grande novidade desta história é, porém, a leveza com que é contada. Ao invés de um dramalhão – o que seria mais comum para o tema – o caminho escolhido pelos diretores Eric Toledano e Olivier Nakache foi o da comédia, o do bom-humor. E, diga-se de passagem, uma senhora comédia, na dose certa: sem exageros, sem piadas de mau gosto, com diálogos bem escritos, divertidos, capazes de proporcionar aos espectadores duas horas de boas gargalhadas.
A deficiência de Philippe (François Cluzet) não é, em nenhum momento, dramatizada, explorada ou ampliada. Da mesma forma que a pobreza de Driss – Osmar Sy – não é tampouco apresentada como um fator gerador de um indivíduo amargurado, mau ou revoltado contra a burguesia. Nada disso! O filme definitivamente não caminha por estas trilhas, não apela para nossos sentimentos de compaixão, pena ou tristeza. Ao contrário. O que ele nos faz é abrir os olhos para enxergarmos a beleza que é viver, mesmo em condições um tanto quanto adversas. Praticamente uma versão francesa do nosso “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”!
Vale dizer que François Cluzet dá um show de interpretação, nos transmitindo um punhado de emoções apenas por meio de suas expressões faciais. Um arraso que pode nos arrancar algumas lágrimas!
“Intouchables” é um filme lindo, delicioso e que pode (e deve) ser visto por toda a família!
Ja vi e adorei
fernando ellery said this on setembro 14, 2012 at 14:23 |
Que bom que gostou, Nando! Eu também adorei! É um filme feliz! Bjs
Lilia Lustosa said this on setembro 17, 2012 at 06:21 |
fui ver no cinema. a principio achei q seria um plagio do “Perfume de Mulher” do Al Pacino. mas é bem melhor.
fernando ellery said this on setembro 14, 2012 at 14:35 |